quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Saussure e o signo linguistico

Saussure define a linguagem como um sistema de signos, compostos por significante e significado, caracterizando-a, também, como reflexão do pensamento de natureza, consciente, significativa, que, em contato com outro indivíduo, resulta na concretização da palavra falada ou escrita. Ao signo é atribuída, por Saussure, uma natureza arbitrária, na qual podemos basear a relação entre o signo e o mundo, ou seja, não há nenhuma relação natural entre o significado e o significante de um signo – o conceito (fonema, imagem, palavra) do signo e sua imagem acústica (a associação que se dá no consciente do indivíduo).

Classificacao do signo:

um conceito – ou seja, o significado

uma imagem sonora – ou seja, o significante, ou forma fonológica

Saussure e o estudo da linguagem

O objeto de estudo para Ferdinand Saussure é a língua, que, unida à fala, forma a linguagem. No estudo da linguagem, Saussure se interessa pelo estudo tanto da linguagem falada quanto da linguagem escrita. Ambas as expressões são um conjunto de sinais próprios de cada língua, com os quais manifestamos nosso pensamento, e tanto a expressão verbal quanto a expressão gráfica devem constar de dois elementos fundamentais – a sintaxe e a palavra.
A primeira é defi nida como a parte da gramática que estuda as combinações e relações entre as palavras. A segunda pode ser vista como uma espécie de estímulo da realidade, comparável aos outros estímulos, mas com um caráter próprio. As emoções e as sensações do mundo que nos cercam nos dão os primeiros sinais da realidade, formando nosso modo de pensar superior a outros animais.

FERNÃO DE OLIVEIRA

Fernão de Oliveira nasceu em Aveiro em 1507. Filho de Heitor de Oliveira, juiz dos órfãos em Pedrogão, foi contemporâneo de Pedro Nunes e Damião de Góis. Em 1520, iniciou os estudos no Convento Dominicano de Évora, onde foi discípulo de André de Resende, tendo mais tarde abandonado o convento e rumado para Espanha. Em 1536 estava em Lisboa, altura em que saiu dos prelos a Gramática da Linguagem Portuguesa.

Por volta de 1540 ou 1541 regressou novamente a Espanha, e mais tarde partiu para Itália e Inglaterra. Enquanto esteve ausente de Portugal, a sua vida foi atribulada, cheia de aventuras e missões secretas de carácter religioso. Em Itália fez diplomacia secreta, talvez ao serviço de D. João III, na complexa questão que este rei manteve com a Santa Sé, a propósito dos cristãos-novos. Em 1545 alistou-se a bordo de uma nau francesa, sob comando do barão Saint Blancard, exercendo a actividade de piloto. Pouco depois, foi aprisionado com os companheiros franceses pela frota inglesa. Na passagem por Londres, Fernão de Oliveira frequentou a Corte de Henrique VIII, onde obteve um certo reconhecimento por parte do rei.

Em 1547 voltou a Portugal, onde foi preso pela Inquisição, durante três anos, devido a opiniões pessoais de ordem religiosa, tendo saído em liberdade em 1551, por intervenção do Cardeal D. Henrique.

Mais tarde, em 1552 tomou o cargo de Capelão Real, participou na expedição organizada por D. João III em auxílio do rei de Velez, no Norte de África, onde ficou prisioneiro. No ano seguinte voltou a Lisboa.

Em 1554, D. João III nomeou-o revisor tipográfico da Universidade de Coimbra e, com o título de licenciado, ensinou na Universidade a disciplina de Retórica. As suas desventuras prosseguiram e entre 1555 a 1557 foi outra vez encarcerado. A partir deste período, o percurso da sua vida tornou-se incerto e duvidoso, sabe-se que em 1565, Fernão de Oliveira recebia uma tença de D. Sebastião. Veio a falecer cerca de 1581.

Da sua notável produção literária destaca-se, além da Gramática da Linguagem Portuguesa, o seu primeiro livro impresso em 1536, o Livro da Fabrica das Naos, manuscrito datado de ca. de 1580 (BN COD. 3702), existentes na Biblioteca Nacional. Escreveu ainda, entre outras obras, a Arte da guerra do mar, impresso em Coimbra por João Álvares, em 1555, a Ars nautica (ca. 1570), manuscrito da Biblioteca de Leiden, e a Historea de Portugal, cuja datação é posterior a 1581.

Um dos aspectos que caracterizou este homem do Renascimento foi o espírito crítico e humanista, e é nesta linha de pensamento que se enquadra a obra de Fernão de Oliveira. O fascínio do mar e das artes de navegar atraiu o espírito humanista deste autor, que foi gramático, historiador, cartógrafo, piloto, teórico de guerra e de construção naval.

Nesta época intensificou-se o gosto pelos estudos gramaticais, a elaboração de compêndios de gramática e de tratados técnicos de marinharia. A preferência dos humanistas por estas temáticas, contextualiza-se no período da expansão marítima levada a cabo, por portugueses entre os séculos XV e XVI.

Pronome Apassivdor SE

O verbo acompanhado pelo pronome apassivador se, concorda normalmente com o sujeito.
Ex: Vendem-se tapiocas fresquinhas.
Vende-se uma casa na praia.

O pronome se será partícula apassivadora, quando acompanhar verbo transitivo direto, e o elemento paciente, que passa a ser sujeito, não for iniciado por preposição. O verbo concorda com o sujeito, ou seja, se o sujeito for plural, o verbo também o será.

Ex.: Alugam-se barcos. O verbo "alugar" é transitivo direto (quem aluga, aluga algo); o elemento paciente não é iniciado por preposição, funcionando como sujeito; por isso o verbo deve ficar no plural. Essa frase se equivale a Barcos são alugados.

Obs.: Há gramáticos que admitem deixar o verbo na terceira pessoa do singular, indeterminando o sujeito.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Gramática Gerativa

A abordagem de Chomsky em relação à sintaxe, freqüentemente chamada de gramática gerativa, embora geralmente dominante, deu origem a escolas que dela divergem em aspectos técnicos como a Gramática Lexical-Funcional ou a HPSG. Noutros casos, há diferenças mais profundas, especialmente nas abordagens ditas funcionalistas, em parte herdeira do legado da Escola de Praga.

A análise sintática de Chomsky, muitas vezes altamente abstrata, se baseia fortemente em uma investigação cuidadosa dos limites entre construções gramaticais corretas e construções gramaticais incorretas numa língua. Deve-se comparar esta abordagem aos assim chamados casos patológicos (pathological cases) que possuem um papel semelhantemente importante em matemática. Tais julgamentos sobre a correção gramatical só podem ser realizados de maneira exata por um falante nativo da língua, entretanto, e assim, por razões pragmáticas, tais linguistas normalmente (mas não exclusivamente) focalizam seus trabalhos em suas próprias línguas-mães ou em línguas em que eles são fluentes (geralmente inglês, francês, alemão, holandês, italiano, japonês ou um das línguas do chinês).

Algumas vezes a análise da gramática gerativa não tem funcionado quando aplicada à línguas que não foram ainda estudadas. Desta maneira, muitas alterações foram realizadas na gramática gerativa devido ao aumento do número de línguas analisadas. Entretanto, as reivindicações feitas sobre uma linguística universal tem se tornado cada vez mais fortes e não têm se enfraquecido com o transcorrer do tempo. Por exemplo, a sugestão de Kayne, na década de 1990, de que todas as línguas têm uma ordem Sujeito - Verbo - Objeto das palavras teria parecido altamente improvável na década de 1960. Uma das principais motivações que estão por detrás de uma outra abordagem, a perspectiva funcional-tipológica (ou tipologia linguística, freqüentemente associada a Joseph H. O Greenberg), é basear hipóteses da linguística universal no estudo da maior variedade possível de línguas, para classificar a variação e criar teorias baseadas nos resultados desta classificação. A abordagem de Chomsky é por demais profunda e a dependente do conhecimento nativo da língua para seguir este método (embora tenha sido aplicada a muitas línguas desde que foi criada).

Chomsky

Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político estadunidense.

É professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional, abordagem que revolucionou os estudos no domínio da linguística teórica. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.

Seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo,nos quais a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas.

Além da sua investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica da política externa dos Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista libertário, havendo quem o associe ao anarcossindicalismo.

O termo chomskiano é habitualmente usado para identificar as suas idéias linguísticas embora o próprio considere que esses tipos de classificações (chomskiano, marxista, freudiano) "não fazem sentido em nenhuma ciência", e que "pertencem à história da religião, enquanto organização".

Contribuição à LinguísticaSyntactic Structures foi uma destilação do livro Logical Structure of Linguistic Theory (1955) no qual Chomsky apresenta sua idéia da gramática gerativa. Ele apresentou sua teoria de que os "enunciados" ou "frases" das línguas naturais devem ser interpretados em dois tipos de representação distintas: as "estruturas superficiais" correspondendo à estrutura patente das frases, e as "estruturas profundas", uma representação abstracta das relações lógico-semânticas das mesmas.

Esta distinção conserva-se hoje, na diferenciação entre Forma Lógica e Forma fonética, embora o processo de derivação transformacional com regras específicas tenha sido substituído pela operação de princípios gerais. Na versão de 1957/65 da teoria de Chomsky, as regras transformacionais (juntamente com regras de sintagmáticas, phrase structure rules e outros princípios estruturais) governam ao mesmo tempo a criação e a interpretação das frases. Com um limitado conjunto de regras gramaticais e um conjunto finito de palavras, o ser humano é capaz de gerar um número infinito de frases bem formadas, incluindo frases novas.

Chomsky sugere que a capacidade para produzir e estruturar frases é inata ao ser humano (isto é, é parte do patrimônio genético dos seres humanos) gramática universal. Não temos consciência desses princípios estruturais assim como somos não temos consciência da maioria das nossas outras propriedades biológicas e cognitivas.

As abordagens mais recentes, como o Programa Minimalista são ainda mais radicais na defesa de princípios económicos e óptimos na estrutura gramática universal. Entre outras afirmações, Chomsky diz que os princípios gramaticais subjacentes às linguagens são completamente fixos e inatos e que as diferenças entre as várias línguas usadas pelos seres humanos através do mundo podem ser caracterizadas em termos da variação de conjuntos de parâmetros (como o parâmetro pro-drop, que estabelece se um sujeito explícito é obrigatório, como no caso da língua inglesa, ou se pode ser opcionalmente deixado de lado (suprimido ou elidido), como no caso do português, italiano e outras).

Esses parâmetros são freqüentemente comparados a interruptores. A versão da gramática generativa que desenvolve a abordagem paramétrica é por isso designada princípios e parâmetros. Nesta abordagem, uma criança que está a aprender uma língua precisa adquirir apenas e tão somente os itens lexicais necessários (isto é, as palavras) e fixar os parâmetros relevantes.

Esta abordagem baseia-se na rapidez espantosa com a qual as crianças aprendem línguas, pelos passos semelhantes dados por todas as crianças quando estão a aprender línguas e pelo fato que as crianças realizarem certos erros característicos quando aprendem sua língua-mãe, enquanto que outros tipos de erros aparentemente lógicos nunca ocorrem. Isto sucede precisamente, segundo Chomsky, porque as crianças estão a empregar um mecanismo puramente geral (isto é, baseado em sua mente) e não específico (isto é, não baseado na língua que está sendo aprendida).

As idéias de Chomsky continuam a influenciar significativamente a pesquisa que investigavam a aquisição de linguagem pelas crianças, muito embora se tenham desenvolvido nesta área abordagens neo-behaviouristas, ou mistas que privilegiam explicações baseadas em mecanismos gerais de aprendizagem, com variantes emergentistas ou conexionistas.

Aquisição da linguagem

A aquisição da linguagem é o processo pelo qual a criança aprende sua língua materna. A respeito desse processo, há boas razões para afirmar que a aquisição da primeira língua é a maior façanha, de um processo individual, que podemos realizar durante toda a vida. Explicar esse processo é hoje considerado uma das tarefas centrais da lingüística. Muitos estudos nesta área se associam a psicolingüística. A maior base de dados nesta área é o Date Alface System. Em tradução livre, significa "Sistema de Alface de Dados da Linguagem da pessoa humana"

A linguagem é o meio de adequação do indivíduo a sociedade. Linguagem como meio tradicional de comunicação é o instrumento de transmissão de idéias, bem como da ocultaçao dessas, da alienação e da segregação. A linguagem é o item que se une ao convívio social como construtor das práticas sociais condicionadas e da identidade psicológica do homem. Um indivíduo que fica isolado da sociedade e aprende a linguagem tardiamente, tem uma percepção mais aguçada da realidade, suas idéias não se limitam a símbolos ou abstrações, como palavras ou idéias que distorcem os conceitos. Suas "portas da percepção" estarão abertas, pois seu conhecimento de mundo está livre de "pré-conceitos", ou seja, idéias perpetuadas pela sociedade, ditas como verdadeiras, mas que se analisadas sem "pré-idéias" são apenas práticas sociais condicionadas que não se utilizam de lógica, a imposição de regras(normas) para a regulação da práxis.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquisi%C3%A7%C3%A3o_da_linguagem

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Alfabetizacao e Letramento

Entende-se por alfabetização o processo de aquisição da escrita por um indivíduo. Acontece que saber apenas juntar letras e sons para constituir palavras é muito pouco para construir um aprendizado completo.
A sociedade em constante desenvolvimento e evolução exige mais do que desenhar e interpretar códigos.
O conceito de letramento surge para completar essa necessidade, pois o letramento se foca em aspectos sócio – históricos da aquisição da sociedade.
Podemos considerar uma pessoa letrada aquela que alem de ler e escrever é capaz de interagir com o texto, absorvendo mais do que informações superficiais.
O processo de alfabetização e letramento devem caminhar juntos, sendo a alfabetização um fator para o letramento.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Diversidade de Línguas Faladas no Brasil

O Português é o idioma oficial do Brasil, mas o território nacional é composto por diversas etnias que falam cerca de 200 línguas diferentes.
Existem 180 línguas indígenas faladas por cerca de 160.000 pessoas. De acordo o lingüista Aryon Rodrigues, da UnB, 87% das línguas indígenas estão ameaçadas de “morte” – encaixam-se nessa categoria as línguas com¬¬ 10 ¬¬000¬ falantes ou menos. Se um idioma tem só um falante, ele já é considerado morto, pois essa pessoa não tem mais ninguém para conversar em sua língua.
Consideramos também as línguas de imigração, como o alemão, árabe, japonês, italiano, falares afro-brasileiros e outras similares; além, ainda, da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Tucuna (40 000 falantes)
É a língua indígena mais conservada do Brasil. Os tucunas, habitantes da região do alto Solimões, no Amazonas, aprendem sua língua nativa em escolas públicas – onde os professores são, em sua maioria, não-índios.
Macu (1 falante)
Não se sabe por onde anda o único falante, Sinfrônio Makú, de mais de 70 anos. A última notícia que se teve dele é que trabalhava como jardineiro em Boa Vista, Roraima.
Xipaia (1 falante)
Maria Xipáya, de Altamira, Pará, é a última falante. Ela é uma idosa que nem sabe a própria idade. A língua está sendo dicionarizada pela lingüista Carmen Lúcia Rodrigues, da UFPA.
Embiá (10 000 falantes)
O embiá é uma variante do guarani falada em 7 estados: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, além de Argentina e Paraguai. Os falantes do embiá também se comunicam em português.
Xetá (1 falante)
Mais uma língua prestes a sumir do mapa: o índio Kwen, de aproximadamente 80 anos, é o único falante. Ele mora em Laranjeiras do Sul, Paraná.
Nheengatu (3 000 falantes)
Conhecida como a língua geral amazônica – era usada por índios de diferentes etnias, além de caboclos –, é derivada do tupinambá. O idioma foi adotado pelo povo baré, do Amazonas, após o sumiço da própria língua.
Puruborá (0 falante)
Todas as pessoas que sabiam falar o idioma puruborá já morreram. Os índios da tribo, em Roraima, falam o português, mas alguns ainda conhecem poucas palavras da língua de seu povo.

Fonte. http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_519768.shtml

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Funções das Palavras

As palavras se relacionam entre si dentro de uma oração,exercendo diversos tipos de funções.
São 11 as funções das palavras:
1. SUJEITO
2. PREDICADO
3. OBJETO DIRETO
4. OBJETO INDIRETO
5. PREDICATIVO
6. COMPLEMENTO NOMINAL
7. AGENTE DA PASSIVA
8. ADJUNTO ADNOMINAL
9. ADJUNTO ADVERBIAL
10. APOSTO
11. VOCATIVO

terça-feira, 5 de julho de 2011

Literatura Grega - A Comédia

A comédia antiga é a expressão teatral do senso de humor. Aristófanes aplicou esse princípio, ocupando-se de personagens grandiosos e humildes. Divertidas, suas comédias atacavam personagens, tendências e ideologias da vida pública e cultural. Sua obra era um espelho, no qual o público podia contemplar os próprios defeitos.


Riso e crítica

Aristófanes dirigia críticas inclusive a seus companheiros. Em As Festas de Deméter, ataca Eurípides e sua 'modernidade'. E não poupou os filósofos: em As Nuvens, investe contra a nova filosofia encarnada na pessoa de Sócrates. Suas obras mais importantes: Lisístrata, As Nuvens e As Rãs.


Para lembrar:
Aristófanes utilizou suas obras para expressar sua crítica à sociedade. Era considerado por seus contemporâneos o principal representante da comédia.


A comédia nova

Gênero que dispensou o coro e passou a satirizar os indivíduos. Teve grande influência sobre a comédia romana, que se tornou quase uma cópia direta desse gênero. Seu principal expoente foi Menandro, poeta cujas obras têm sempre um final feliz – a bondade sempre triunfa e o espectador ganha uma lição de moral. Menandro utiliza personagens típicos da realidade cotidiana e os põe em ridículo.

Literatura Grega - A Tragédia

O gênero mais característico da Atenas clássica surgiu para ser representado nos festivais em honra a Dioniso, deus do vinho.

A tragédia é a expressão do ser humano desesperado, que luta contra tudo, mas não pode evitar a desgraça.

Os autores e os atores tinham grande destaque social e eram sustentados pela cidade para apresentar suas trilogias no Festival Dionisíaco. O coro tinha papel fundamental: comentava a ação, dialogando com os protagonistas, ou atuava como a voz de sua consciência.

Ésquilo
Primeiro grande autor trágico, introduziu um segundo ator nas representações. Escreveu mais de 80 obras. A única trilogia trágica completa que conhecemos é a sua Orestíada, baseada nos temas narrados por Homero na Ilíada e na Odisseia. Ésquilo via o autor como um educador. Achava que o espectador devia ver os atores em cena sofrerem, compreender os protagonistas e purificar suas próprias paixões. Ocorreria assim a catarse.

Sófocles
Continuador da obra de Ésquilo. Concentrava a ação em um só personagem, em seu caráter e traços de personalidade. Sua Antígona introduz a ideia da liberdade do homem para tomar decisões próprias diante da pressão social. Édipo Rei apresenta, segundo Sigmund Freud (o pai da Psicanálise), 'o drama de todos nós'.

Eurípides
Revolucionou a técnica teatral. Seus personagens não eram os heróis inspirados nos temas de Homero. Preocupava-se não tanto com o destino, como Ésquilo, quanto com as reações humanas. Suas obras refletem as controvérsias intelectuais, políticas e éticas do momento. Seus dramas Electra, Hipólito e Medeia estão mais perto da vida real do que as obras de Ésquilo ou Sófocles.

Para lembrar:
Aristóteles disse que Sófocles retratava os homens 'como deveriam ser', ao passo que Eurípides os retratava 'como eles são'

A Didática e a Prosa

Esopo foi muito popular na Atenas do século V a.C. Escreveu mais de 400 fábulas, nas quais ensinava sobre o bem e o mal, os valores positivos e os negativos.
Utilizou figuras de animais, que assumiam as virtudes e os defeitos próprios do ser humano.

Esopo influenciou as fábulas romanas, sobretudo as de Fedro e, mais tarde, na França, as de La Fontaine.

A grande obra – Nasceu na Grécia a primeira grande obra em prosa de todos os tempos: os nove livros da História de Heródoto. Escrita para salvar do esquecimento os feitos heroicos dos gregos e as razões de suas guerras.

Obra-modelo – Outro historiador, Tucídides, escreveu a História da Guerra do Peloponeso, que, por seu estilo e rigor, ainda hoje é um modelo para os historiadores.


O 'Século de Ouro'

O 'Século de Ouro' estendeu-se do século V a quase todo o século IV a.C. Representou a época de maior grandeza da cultura ateniense. A literatura, como as demais manifestações artísticas, teve seu centro em Atenas, para onde se dirigiam autores e intelectuais de toda a Grécia. O teatro atingiu todo o seu esplendor e apareceram novos gêneros, como a tragédia e a comédia.

Literatura Grega - A Lírica

Baseia-se na expressão de sentimentos. O ritmo e a melodia são essenciais nessa poesia. Também realizavam-se danças e cantos coletivos, celebrando a vitória de um atleta nos jogos, louvando os deuses ou acompanhando as cerimônias fúnebres.

Poetas Líricos

• Píndaro – Compôs poemas densos e profundos. Suas imagens, de grande força, exigem concentração para ser compreendidas.


Píndaro, o 'Poeta dos Jogos', nos legou informações valiosas sobre os Jogos Olímpicos, símbolo do amor dos gregos pelo esporte e pela beleza do corpo masculino. Píndaro fez disso um tema literário, com odes aos vencedores e ao esforço humano para superar a si mesmo.


• Safo – A poetisa da ilha de Lesbos foi um modelo de singeleza. Sua poesia, de cunho homossexual, era simples e íntima.

• Simônides – Pessimista, preocupado com as limitações e com o sofrimento do ser humano.

• Anacreonte – Foi o poeta do vinho, do prazer e do otimismo. Para ele, a felicidade baseava-se na saúde, no dinheiro e na amizade.

• Alceu – Autor de poemas políticos e de convites para desfrutar dos prazeres do vinho e do amor.

Literatura Grega - A Épica

A literatura grega divide-se em três grandes gêneros: a poesia épica, que recria os heróis e suas façanhas; a poesia lírica, proveniente dos antigos hinos dedicados aos deuses pelos gregos; e o teatro, que nasceu quando as danças e as canções começaram a ser executadas em um cenário. O teatro grego deu origem à tragédia e à comédia.

A épica

Está relacionada com o ambiente em que surgiu. Os aqueus, um povo guerreiro, invadiram a atual Grécia e a ilha de Creta. Suas atividades eram a guerra e o saque. O mais importante era ganhar fama e demonstrar valentia. A poesia glorificava seus feitos. Os bardos, ou recitadores, declamavam seus poemas em festas e cerimônias.

• Homero – A transmissão oral da poesia preservou, por séculos, a recordação das façanhas dos nobres aqueus. Surgiu então a figura de Homero. Acredita-se que viveu entre os séculos IX e VIII a.C., na cidade de Esmirna (hoje Izmir). Homero recolheu e ampliou a poesia cantada criada pela coletividade. Seus heróis, como Aquiles e Odisseu (Ulisses), eram cruéis e sanguinários na guerra, mas justos e generosos na paz. São eles os protagonistas das grandes obras atribuídas a Homero: a Ilíada e a Odisseia.

• Hesíodo – Tratou da origem do mundo e dos deuses em sua obra Teogonia. Pregou também contra a maldade dos homens que se opunham à justiça e às leis de Zeus, pai dos deuses. Diz-se que Hesíodo, preocupado com as emoções do homem e desprezando a guerra, propiciou o surgimento da poesia lírica. Outra obra sua de grande importância é Os Trabalhos e os Dias, poema didático e moral.

Literatura Grega - Introdução

Por que os gregos tratavam seus deuses como se fossem homens?
A literatura grega passou por diversas etapas e produziu diferentes gêneros ao longo de sua história. No princípio cantava as façanhas dos heróis, suas vitórias e derrotas, e seu pranto pelo companheiro morto. Depois, os deuses protagonizaram histórias de amor e inveja, diversão e ciúme. Tinham aspecto humano, sentiam e agiam como os mortais. Mais tarde, o teatro passou a ver o ser humano de todas as perspectivas: trágica, cômica etc. O teatro grego tinha como propósito fundamental emocionar o público, convencendo-o de que aquilo que acontecia em cena podia ocorrer também na vida real.

Acompanhe as postagens seguintes e divirta-se desvendando os mistérios da literatura grega.

A Lebre e a Tartaruga

Um dia a lebre começou a discutir com a tartaruga e disse coisas muito chatas, como: a sua perna é muito curta, você é muito pesada e por isso não pode correr! – entre outras coisas.

A tartaruga apenas sorriu e disse:

- Você acha que pode ser mais rápida, mas eu posso te vencer em uma corrida, você duvida?

A lebre que não gostava de admitir que poderia estar errada e aceitou o desafio da corrida, pois estava certa de que ganharia facilmente da tartaruga.

Chamaram a raposa para ser a juíza e determinaram o percurso que fariam.

As duas, lebre e tartaruga partiram juntas do local que marcaram para ser o início, mas a lebre muito certa de que ganharia a corrida por conta de sua velocidade, parou no meio do caminho para descansar um pouco, afinal, a tartaruga andava muito devagar, e por isso demoraria muito tempo para alcançá-la, assim, dormiu tranquilamente.

Quando a lebre acordou, já não adiantava mais tentar correr. A tartaruga, que não tinha parado nem um pouquinho, havia concluído o percurso e ganho a corrida! Merecidamente, agora descansava tranquila depois de sua vitória contra a lebre.


Moral da História: Devagar se vai ao longe.
(Adaptação da obra de Esopo)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

São Paulo sobe 21 posições em ranking de produção científica

Emergentes estão se aproximando de grandes potências científicas.

Um relatório divulgado na Grã-Bretanha diz que São Paulo subiu da posição 38 para o 17º lugar em um ranking de cidades com mais publicações científicas no mundo.
De acordo com o estudo feito pela Royal Society, a academia nacional de ciência britânica, a evolução da capital paulista nesse setor “reflete o rápido crescimento da atividade científica brasileira”.
O relatório, chamado Conhecimento, Redes e Nações: A Colaboração Científica no Século 21, analisa a publicação de trabalhos científicos por país no período entre 1996 e 2008.
O documento indica que o Brasil e outros países emergentes, liderados pela China, estão despontando como grandes potências na área de produção de estudos científicos, capazes de rivalizar com países que têm tradição nessa área, como os Estados Unidos, nações da Europa Ocidental e o Japão.
A representatividade dos estudos brasileiros teve leve aumento: entre 1999 e 2003, eles equivaliam a 1,3% do total de pesquisas científicas globais. Entre 2004 e 2008, essa porcentagem subiu para 1,6.
Mas “as reduções significativas no orçamento de ciência em 2011 levantam preocupações”, diz o relatório. Em meio aos cortes de R$ 50 bilhões anunciados pelo governo no orçamento federal, o Ministério de Ciência e Tecnologia deve perder R$ 1,7 bilhão.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/03/110329_pesquisa_brasil_sp_rg.shtml

terça-feira, 17 de maio de 2011

Uso do hífen com Prefixos - Novo Acordo Ortográfico

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).

• CASOS GERAIS

1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.

anti-higiênico / anti-histórico / macro-história / mini-hotel /proto-história
sobre-humano /super-homem /ultra-humano

2.Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra.

micro-ondas / anti-inflacionário /sub-bibliotecário/ inter-regional

3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra.

Autoescola /antiaéreo /intermunicipal /supersônico /superinteressante
Agroindustrial / aeroespacial /semicírculo




* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram- se essas letras. Exemplos: Minissaia / antirracismo / ultrassom/ semirreta

• CASOS PARTICULARES

1.Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r.
Exemplos: sub-região /sub-reitor /sub-regional sob-roda

2. Com os prefixos circum e pan,usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal.
Exemplos:circum-murado /circum-navegação /pan-americano

3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.

além-mar / além-túmulo / aquém-mar / ex-aluno / ex-diretor /ex-hospedeiro /


ex-prefeito/ ex-presidente / pós-graduação /pré-história / pré-vestibular /


pró-europeu /recém-casado / recém-nascido /sem-terra /vice-rei

4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras.

Coobrigação / coedição /coeducar / cofundador /coabitação / coerdeiro / correu /corresponsável /cosseno

5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e.
Exemplos: Preexistente / preelaborar /reescrever /reedição

6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r.
Exemplos:ad-digital / ad-renal /ob-rogar /ab-rogar

Uso do Hífen em Palavras Compostas - Novo Acordo Ortográfico

1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação.
Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca

* Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo

2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação.

Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico,tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde,pega-pega, corre-corre

3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação.

Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra

Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional.
Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre,
deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta

* Exceções: água-de-colônia, arco--da-velha, cor-de-rosa, mais -que--perfeito,

pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.

4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo.

Exemplos: gota-d’água, pé-d’água

5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação.


Exemplos:
Belo Horizonte — belo-horizontino
Porto Alegre — porto-alegrense
Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte — rio-grandense-do-norte
África do Sul — sul-africano

6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação.


Exemplos:
bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino,
peroba-do-campo, cravo-da-índia

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio
(deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).

Acento Diferencial - Novo Acordo Ortográfico

Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Antes: Ele pára o carro.
Agora: Ele para o carro.

Antes:Ele foi ao pólo Norte.
Agora: Ele foi ao pólo Norte.

Antes: Esse gato tem pêlos brancos.
Agora: Esse gato tem pelos brancos.

Antes você comia uma pêra.
Agora você come uma pera. (Sem acento circunflexo)

Atenção!
Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular.

Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

Permanece o acento diferencial em pôr/por.
Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).

Exemplos:

Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

•É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

Palavras Terminadas em êem e ôo(s).

Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como era / Como fica

Abençôo/ abençoo

crêem (verbo crer) /creem
dêem (verbo dar)/ deem

dôo (verbo doar)/ doo
enjôo/ enjoo

lêem (verbo ler)/ leem
magôo (verbo magoar) /magoo

perdôo(verbo perdoar)/ perdoo
povôo (verbo povoar) /povoo

vêem (verbo ver)/ veem
vôos/ voos

zôo/ zoo

Palavras Paroxítonas - Novo Acordo Ortográfico

Regras de Acentuação das Palavras Paroxítonas

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como era Como fica
Alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
Andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
Clarabóia claraboia
Colméia colmeia
Coréia Coreia
Debilóide debiloide
Epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
Geléia geleia
Heróico heroico
Idéia ideia
Jibóia jiboia
Jóia joia
Odisséia odisseia
Paranóia paranoia
paranóico paranoico
Platéia plateia
Tramóia tramóia

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos:papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo decrescente.

Como era Como fica
baiúca baiúca

bocaiúva bocaiuva*
cauíla cauila**

feiúra feiura
* bocaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento

Atenção: 1) se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí

2) se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece.
Exemplos: guaíba, Guaíra.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Casos que Não Ocorre Crase - Parte 2

Fica mais fácil entender o uso da crase conhecendo as situações em que não ocorre a fusão.

a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
Puseram-se a discutir no bar.

b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
Escreva a lápis.

c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:

Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.

d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.

e) em expressões formadas por palavras repetidas:

Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.

f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.

g) diante de substantivos femininos usados em sentido geral:

Não vai a diversões nem a festas de espécie alguma.

Atenção - Observe as seguintes situações.

1. Casa

Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais

2. Terra

Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.

Crase - Parte 1

Crase é a fusão de duas vogais idênticas.
É a contração da preposição A como o artigo feminino A(AS).
Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.

Só podemos usar crase diante de palavras femininas que admitam o artigo a, as e diante dos demonstrativos aquele(s), aquela (s), aquilo, a (s)

Fomos à piscina ( Pergunta: Fomos a algum lugar? Resposta: a (preposição) + a (artigo) piscina =

Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.

Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:

I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.

Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)

II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)

III. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)

Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo. (Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.)

Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)

Ocorre também a crase

a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.

b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.

c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).

d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...

OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos


A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.



quinta-feira, 12 de maio de 2011

Caixas-pretas do voo AF 447 chegam a Paris e começam a ser avaliadas

Caixas-pretas do voo AF 447 chegam a Paris e começam a ser avaliadas

As caixas-pretas do voo AF 447 da Air France, que caiu no Atlântico em 31 de maio de 2009, chegaram na manhã desta quinta-feira à França, onde investigadores começaram a avaliar o estado de preservação do equipamento.
Com isso, a expectativa é de que as autoridades francesas saberão até o fim desta semana se os dados sobre o voo poderão ser recuperados e analisados.
A informação foi dada por Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), órgão que apura as causas do acidente que matou 228 pessoas.
As duas caixas-pretas, que ficaram quase dois anos submersas no Atlântico a 3,9 mil metros de profundidade, chegaram à capital francesa por avião, vindas da Guiana Francesa.
Elas foram apresentadas à imprensa ainda nos recipientes plásticos transparentes contendo água desmineralizada e que foram selados, com um carimbo de cera, por se tratarem de provas em uma investigação judicial.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/05/110512_airfrance_caixaspretas_df_is.shtml?print=1

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Exercícios de Português - Parte 1

Vamos praticar alguns exercícios de português.

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.

Namoradas, Mauro tivera muitas. Mas as ligações duravam pouco tempo. Isso o deixava deprimido. Desejava encontrar a companheira que ficaria sempre ao seu lado, mas onde estaria ela?
Achou que tinha encontrado a resposta quando, na internet, entrou num site que não aceitava a participação daqueles que fossem reconhecidamente atraentes. O site informava que as pessoas feias tendem a ser mais compreensivas e leais. De fato, os rostos que ali apareciam eram feios. Mas o que o atraiu foi a promessa de fidelidade, de lealdade dos participantes. Lealdade era o que ele queria, não beleza.
Uma foto chamou-lhe a atenção, era de uma garota gorda, espinhenta, medonha, que, contudo, sorria candidamente: Marcela. E foi esse sorriso doce que o atraiu e o fez decidir: namoraria aquela moça.
Havia, porém, um problema. Segundo o site, teria de mandar a sua foto, que certamente seria rejeitada: feio ele não era. Procurou, então, um amigo e pediu que retocasse sua foto. Foi um sucesso: seu rosto ficou horroroso, o que possibilitou a sua aceitação pelo site exclusivamente de feios. Fez um contato com Marcela que aceitou a proposta; marcaram encontro num bar. Ela informou que iria com um vestido vermelho e uma flor no cabelo, detalhes
que a ele pareceram inúteis, pois com aquela feiura toda ela seria facilmente identificável. Ele, não. Tinha mudado seu rosto no photoshop do seu amigo, mas não poderia fazê-lo na realidade.
Nem era o que ele queria; seu plano era apresentar-se à garota feia, confessar o truque e dizer que queria namorá-la.
Na noite marcada, lá estava ele sentado em uma das mesas do bar, esperando-a. E, de repente, surgiu na porta uma moça linda, usando um vestido vermelho e uma flor no cabelo. Ele estremeceu. Seria coincidência? Não era. A moça tinha feito a mesma coisa que ele: mandara à internet um retrato deformado pelo photoshop para também viver uma aventura com um feio fiel. Mauro teve de reconhecer: fiel seguramente seria, mas feio não. Em silêncio, levantou-se e foi para casa.
(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 20.09.2010. Adaptado)

01. De acordo com o texto, Mauro marcou, pela internet, encontro com uma garota que,

(A) conforme haviam combinado, ficou esperando-o à mesa de um bar.
(B) embora feia, apresentava-se na internet como sendo bonita.
(C) todos os dias, dizia aos amigos estar apaixonada por ele.
(D) pela fisionomia sorridente, havia despertado o seu interesse.
(E) por ser muito feia, não era a mulher que ele desejava.

02. No trecho – Tinha mudado seu rosto no photoshop do seu amigo, mas não poderia fazê-lo na realidade. Nem era o que ele queria... – a frase destacada refere-se ao fato de Mauro desejar que:
(A) sua foto não ficasse alterada.
(B) Marcela não vestisse uma roupa vermelha.
(C) seu rosto permanecesse, na vida real, como de fato era.
(D) Marcela lhe fosse fiel.
(E) Marcela tivesse piedade dele.

02. Em – Isso o deixava deprimido. (1.º parágrafo) – o significado contrário da palavra destacada é:

(A) abatido.
(B) frustrado.
(C) curioso.
(D) intranquilo.
(E) animado.

04. Assinale a alternativa cuja frase apresenta sentido figurado.

(A) … os rostos que ali apareciam eram feios. (2.º parágrafo)
(B) … levantou-se e foi para casa. (5.º parágrafo)
(C) … teria de mandar a sua foto… (4.º parágrafo)
(D) … iria com um vestido vermelho e uma flor no cabelo…
(4.º parágrafo).
(E) E foi esse sorriso doce que o atraiu… (3.º parágrafo)

05. No trecho – Desejava encontrar a companheira que ficaria
sempre ao seu lado, mas onde estaria ela? (1.º parágrafo) – a
conjunção destacada pode ser substituída, sem alteração do
sentido do texto, por
(A) portanto.
(B) porque.
(C) embora.
(D) entretanto.
(E) contanto que.

06. Passando a frase – Ele estremeceu. (5.º parágrafo) – para o
tempo futuro, no plural, obtém-se
(A) Eles estremeceram.
(B) Eles estremecerão.
(C) Eles estremeciam.
(D) Eles estremecessem.
(E) Eles estremeçam.

CONFIRA O GABARITO
01 - D 02 - C 03 – E 04 - E 05 - D 06 - B

Aristóteles e o Papel da Razão

Apesar de ter sido discípulo de Platão durante vinte anos, Aristóteles (384-322 a.C.) diverge profundamente de seu mestre em sua teoria do conhecimento. Isso pode ser atribuído, em parte, ao profundo interesse de Aristóteles pela natureza (ele realizou grandes progressos em biologia e física), sem descuidar dos assuntos humanos, como a ética e a política.
Para Aristóteles, o dualismo platônico entre mundo sensível e mundo das ideias era um artifício dispensável para responder à pergunta sobre o conhecimento verdadeiro. Nossos pensamentos não surgem do contato de nossa alma com o mundo das ideias, mas da experiência sensível. "Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos", dizia o filósofo.
Isso significa que não posso ter ideia de um teiú sem ter observado um diretamente ou por meio de uma pesquisa científica. Sem isso, "teiú" é apenas uma palavra vazia de significado. Igualmente vazio ficaria nosso intelecto se não fosse preenchido pelas informações que os sentidos nos trazem.
Mas nossa razão não é apenas receptora de informações. Aliás, o que nos distingue como seres racionais é a capacidade de conhecer. E conhecer está ligado à capacidade de entender o que a coisa é no que ela tem de essencial. Por exemplo, se digo que "todos os cavalos são brancos", vou deixar de fora um grande número de animais que poderiam ser considerados cavalos, mas que não são brancos. Por isso, ser branco não é algo essencial em um cavalo, mas você nunca encontrará um cavalo que não seja mamífero, quadrúpede e herbívoro.
O papel da razão
Conhecer é perceber o que acontece sempre ou frequentemente. As coisas que acontecem de modo esporádico ou ao acaso, como o fato de uma pessoa ser baixa ou alta, ter cabelos castanhos ou escuros, nada disso é essencial. Aristóteles chama essas características de acidentes.
O erro dos sofistas (e de muita gente ainda hoje) é o de tomar algo acidental como sendo a essência. Através desse artifício, diziam que não se pode determinar quem é Sócrates, porque se Sócrates é músico, então não é filósofo, se é filósofo, então não é músico. Ora, Sócrates pode ser várias coisas sem que isso mude sua essência, ou seja, o fato de ser um animal racional como todos nós.
Mas como nós fazemos para conhecer a definição de algo e separar a essência dos acidentes? Aí está o papel da razão.
A razão abstrai, ou seja, classifica, separa e organiza os objetos segundo critérios. Observando os insetos, percebo que eles são muito diferentes uns dos outros, mas será que existe algo que todos tenham em comum que me permita classificar uma barata, um besouro ou um gafanhoto como insetos? Sim, há: todos têm seis pernas. Se abstrairmos mais um pouco, perceberemos que os insetos são animais, como os peixes, as aves...
Ato ou potência
E poderíamos ir mais longe, separando o que é ser, do que não é. E aqui chegamos à outra grande contribuição de Aristóteles: se o ser é e o não-ser não é, como dizia Parmênides, então como é possível o movimento?
Segundo Aristóteles, as coisas podem estar em ato ou em potência. Por exemplo, uma semente é uma árvore em potência, mas não em ato. Quando germina, a semente torna-se árvore em ato. O movimento é a passagem do ato à potência e da potência ao ato.
Qual a causa?
Por outro lado, se as coisas mudassem completamente ao acaso, não poderíamos conhecê-las. Conhecer é saber qual a causa de algo. Se tenho uma dor de estômago, mas não sei a causa, também não posso tratar-me. Conhecendo a causa é possível saber não só o que a coisa é, mas o que se tornará no futuro. Pois, se determinado efeito se segue sempre de uma determinada causa, então podemos estabelecer leis e regras, tal como se opera nos vários ramos da ciência.

Existem quatro tipos de causas: a causa final, a causa eficiente, a causa formal e a causa material. Por exemplo, se examinarmos uma estátua, o mármore é a causa material, a causa eficiente é o escultor, a causa formal é o modelo que serviu de base para escultura e a causa final é o propósito, que pode ser vender a obra ou enfeitar a praça.
Há uma hierarquia entre as causas, sendo a causa final a mais importante. A ciência que estuda as causas últimas de tudo é chamada de filosofia. Por isso, a tradição costuma situar a filosofia como a ciência mais elevada ou mãe de todas as ciências, por ser o ramo do conhecimento que estuda as questões mais gerais e abstratas.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/filosofia/aristoteles-e-o-papel-da-razao-nada-esta-no-intelecto-antes-de-ter-passado-pelos-sentidos.jhtm

A Influencia Africana em Nosso Idioma

O português que falamos no Brasil tem muitas palavras de origem africana, você sabia? Isso acontece porque - principalmente durante o período colonial - os negros foram trazidos da África como escravos, para trabalhar na lavoura.
Os africanos trouxeram consigo sua religião - o candomblé - e sua cultura, que inclui as comidas, a música, o modo de ver a vida e muitos dos seus mitos e lendas. Trouxeram ainda - é claro - as línguas e dialetos que falavam.
Os povos bantos, que habitavam o litoral da África, falavam diversas línguas (como o quicongo, o quimbundo e o umbundo). Muitos vocábulos que nós usamos freqüentemente vieram desses idiomas. Quer exemplos? "Bagunça", "curinga", "moleque", "dengo", "gangorra", "cachimbo", "fubá", "macaco", "quitanda"...
Outras palavras do português falado no Brasil também têm raízes africanas. Muitas delas vêm de diferentes povos do continente, como os jejes e os nagôs (que falavam línguas como o fon e o ioruba). Palavras como "acarajé", "gogó", "jabá" e muitas outras passaram a fazer parte do nosso vocabulário, foram incorporados à nossa cultura. Em geral, trata-se de nomes ligados à religião, à família, a brincadeiras, à música e à vida cotidiana.
Quer um exemplo bem trivial? "Bunda". Essa palavra também é africana, pode ter certeza. Se não fosse por ela, teríamos que dizer "nádegas", que é efetivamente o termo português para essa parte do corpo humano. Da mesma maneira, em vez de "cochilar", teríamos que dizer "dormitar". Em vez de "caçula", usaríamos uma palavra bem mais complicada: "benjamim". Empolado, não é?
Dizem que a língua banta tem uma estrutura parecida com o português, devido ao uso de muitas vogais e sílabas nasais ou abertas. Deve ser verdade, observe os sons da palavra "moleque" e de "gangorra". Parece também que o jeito malemolente (isto é, devagar e cheio de ginga) de falar facilitou a integração entre o banto e o português.
A verdade é que hoje a gente usa tantas palavras africanas que nem repara em sua origem. Quer ver? O que seria do Brasil sem o "samba"? E tem mais: "cachaça", "dendê", "fuxico", "berimbau", "quitute", cuíca", "cangaço", "quiabo", "senzala", "corcunda", "batucada", "zabumba", "bafafá" e "axé". Para quem não sabe, "bafafá" significa confusão. E "axé" é uma saudação com votos de paz e felicidade.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/cultura-brasileira/vocabulario-brasileiro-culturas-africanas-influenciaram-nosso-idioma.jhtm

Como fazer uma boa redação

É importante ter consciência de que, para escrever sobre determinado tema, é preciso primeiramente conhecê-lo. É extremamente difícil elaborar um texto sobre um assunto do qual se tenha pouco conhecimento.
Para desenvolver de forma efetiva a capacidade de produzir textos escritos, torna-se imprescindível a leitura sistemática dos mais diversos materiais sobre o tema a ser abordado.
No momento da elaboração propriamente dita, a anotação em um rascunho de todas as ideias que forem surgindo constitui um recurso fundamental. Nessa etapa do processo de escrita não deve haver nenhum tipo de preocupação quanto à sequência ou organização dessas ideias.
Essa etapa funciona como uma espécie de brainstorming ou "tempestade cerebral". Esse procedimento permite avaliar o grau de conhecimento sobre o tema.

Selecionando as idéias

É preciso, a seguir, analisar com atenção todas as ideias levantadas aleatoriamente e eliminar aquelas que não parecerem apropriadas ao texto a ser elaborado.
A partir daí, devem-se organizar as ideias consideradas relevantes de maneira coerente, em parágrafos articulados entre si. É necessário concatenar o exposto no parágrafo anterior com o parágrafo subsequente, por meio de organizadores ou conectores textuais, como as conjunções e os advérbios, buscando a construção do sentido do texto.
O desenvolvimento das ideias deve seguir a articulação lógica entre as três partes fundamentais do texto, que no caso da dissertação correspondem à introdução, ao desenvolvimento e à conclusão.

A coerência

Até esse ponto, realiza-se somente um esboço da redação, já que o texto não está concluído. Daqui em diante, é necessário verificar se as ideias levantadas se encontram concatenadas, isto é, se estão encadeadas de forma lógica e coerente, tomando-se o cuidado de se eliminar qualquer tipo de contradição.
É importante examinar, ainda, as palavras e expressões selecionadas para a elaboração do texto, observando a necessidade de trocar aquelas consideradas inadequadas, impróprias ou pouco expressivas, com o objetivo de se atingir a tão necessária propriedade vocabular.
Esse trabalho de adequação do vocabulário deve obrigatoriamente suceder a etapa de articulação das ideias abordadas, uma vez que de nada adianta trocar termos e expressões impróprias em caso de ainda ser necessário mexer na estrutura do texto ou mesmo reescrevê-lo.
Há que se ressaltar, também, o fato de que antes de se finalizar a elaboração do texto e passá-lo a limpo, é preciso fazer uma revisão gramatical, verificando a ortografia, a acentuação gráfica e a sintaxe.
Por fim, ainda que às vezes a nota de uma redação não chegue a ficar comprometida pela ausência do título, é importante não esquecê-lo, pois esse elemento aparentemente secundário do texto geralmente contribui para uma melhor compreensão do direcionamento adotado na exploração do tema.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/portugues/redacao-como-fazer-um-bom-texto.jhtm

Conto - Principais Características

O conto é uma obra de ficção, um texto ficcional. Cria um universo de seres e acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.
Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.
Grande flexibilidade
Por outro lado, o conto é um gênero literário que apresenta uma grande flexibilidade, podendo se aproximar da poesia e da crônica. Os historiadores afirmam que os ancestrais do conto são o mito, a lenda, a parábola, o conto de fadas e mesmo a anedota.
O primeiro passo para a compreensão de um conto é fazer uma leitura corrida do texto, do começo ao fim. Através dela verificamos a extensão do conto, a quantidade de parágrafos, as linhas gerais da história, a linguagem empregada pelo autor. Enfim, pegamos o "tom" do texto.
Primeiros passos
Podemos perguntar também: Quem é o autor do texto? Seja na internet, numa enciclopédia ou mesmo nos livros didáticos, é bom fazer uma pesquisa sobre o autor do conto, conhecer um pouco sua biografia. É um autor contemporâneo ou mais antigo? É um autor brasileiro ou estrangeiro?
O conto quase nunca é publicado isoladamente. Geralmente ele faz parte de uma obra maior. Por exemplo, o conto "Uma Galinha", de Clarice Lispector, faz parte do livro "Laços de Família".
Depois dessas primeiras informações, podemos fazer uma leitura mais atenta do conto: elucidar vocábulos e expressões desconhecidas, esclarecer alusões e referências contidas no texto. Também podemos pensar no título do conto. Porque o autor escolheu este título? Este esforço de compreensão qualifica - e muito - a leitura. Torna o leitor mais sensível, mais esperto.
O passo seguinte é fazer a análise do texto. No momento da análise o leitor tem contato com as estruturas da obra, com a sua composição, com a sua organização interna. Para analisar o texto, é bom observar alguns aspectos da sua composição. Algumas perguntas são muito importantes: Quem? O que? Quando? Onde? Como?

Formular as perguntas e obter as respostas ajuda a conhecer o conto por dentro:
• Quais são os personagens principais?
• O que acontece na história?
• Em que tempo e em que lugar se passa a história narrada?
• E algo bem importante: Quem narra? De que jeito? O narrador conta de fora ou ele também é um dos personagens?

Depois dessa análise, fica mais fácil interpretar a obra. Já temos uma base para comentar, comparar, atribuir valor, julgar. Nossa leitura está mais fundamentada. Fica mais fácil responder à pergunta: O que você achou do conto?

Heidi Strecker é filósofa e educadora.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/portugues/conto-caracteristicas-do-genero-literario.jhtm?action=print

Barroco no Brasil

Conheça os principais aspectos do movimento:


Marco inicial:
Publicação do poema épico "Prosopopeia", de Bento Teixeira, em 1601.

Marco final:
Publicação das "Obras Poéticas", de Cláudio Manuel da Costa e fundação da Arcádia Ultramarina, movimento poético-literário que dá início ao Arcadismo, em 1768


Contexto histórico
O Barroco brasileiro ocorre tardiamente, entre os séculos 17 e 18. Segue os modelos ibéricos e há grande influência espanhola, pois o Barroco começou em Portugal durante a União Ibérica. Sofre também forte influência da Contra-Reforma, movimento com que a Igreja católica buscou restaurar o poder político e social que perdeu durante o Renascimento.


Contexto Cultural
O Barroco é fundamentalmente uma expressão do conflito entre o humanismo renascentista e a tentativa de restauração de uma religiosidade "medieval", entre a razão e a fé, entre o material e o espiritual.


Características do estilo
1) A evasão ao conflito existencial enunciado no item anterior foi buscada através de uma valorização exagerada da forma, que resultou numa literatura marcada pelo rebuscamento da linguagem, sobrecarregando o texto com figuras de estilo, como a metáfora, a alegoria, a hipérbole e a antítese.

2) A arte é identificada com a engenhosidade do artista que pode se dar no nível da forma (cultismo) ou do conteúdo (conceptismo)

Principais autores
Na poesia, destaca-se Gregório de Matos (1623-1696); na prosa, Padre Antonio Vieira (1608-1697)

Termos em inglês sai da internet e vai parar no dicionário

Confira alguns termos em inglês que agora faz parte do dicionário Oxford

Loll ( Laughing(or laugh) out loud; tradução livre: rindo alto
Expressão usada para dizer que alguém achou muito engraçado e está rindo em voz alta.

Bloggable – Assunto ou objeto que seja interessante a ponto de virar um texto em um blog. Exemplo:
I started subscribing to the jornal in the hope of finding bloggable material in there. ( Comecei a assina o jornal com a esperança de achar material interessante para pôr no blog.)

Wag( wives and girlfriends; tradução livre: “mulheres e namoradas”
Sigla utilizada para designar mulheres ou namoradas de jogadores

FYI (For your information; tradução livre: para sua informação)
Termo utilizado para comunicar, por e-mail ou mensagens eletrônicas, que a informação pode ser do interesse do destinatário.

Nom-nom – Termo utilizado para expressar prazer ao comer. Exemplo: “Chili and cornbread for dinner, nom nom” ( Chili e pão de milho para o jantar, nom nom)

Heart – A palavra heart começou a ser usada como verbo para expressar que alguém gosta/ama muito algo/alguém. Exemplo: “I totally heart this song” ( Eu adoro essa canção)

OMG ( Oh my God!, tradução livre: “ meu Deus!”) – Sigla para a interjeição “ meu Deus!”

Onliner – A pessoa que está sempre “online”. Exemplo: “ How do you prevent altered ´facts`from being presented to young onliners as the gospel truth?” ( Como evitar que fatos alterados sejam apresentados a jovens usuários de internet como se fossem a verdade máxima?)
TBH – to be honest, tradução livre: sendo honesto
Termo usado para dizer a verdade, mesmo que isso não seja muito agradável para o ouvinte.

Fonte: educacaouol.com.br

Medo, até quando?

Todos os dias os jornais relatam casos de violência, de abuso do poder. Os policiais que deveriam proteger a sociedade pensam que podem fazer justiça com as próprias mãos, agridem cidadãos, pais de família, jovens trabalhadores, estudantes, atiram no alvo errado e cessam vidas.
E eles sempre tem uma explicação, tem sua versão para o caso. Podem até ficarem suspensos temporariamente, emquanto a imprensa divulga suas barbaridades. Mas depois ganham seus direitos e vão continuar agindo com a mesma imprudência, talvez com um pouco mais de cautela para não serem descobertos novamente.
Até quando policiais vão matar gente de bem? E mesmo que suas vítimas sejam traficantes, bandidos, ladrões, ainda sim são seres humanos e deve prevalecer os direitos humanos, o direito a vida, o direito de um dia este indíviduo se arrepender, pagar a justiça os seus atos, o direito de voltar para casa um dia e abraçar seus familiares, seus filhos, o direito de poder recomeçar a vida.
A criminalidade cresce e os crimes são cada dia mais bárbaros e mais fúteis. É muito importante o policiamento, particularmente acho que dentro de cada sala de aula deveria ter um policial, garantindo proteção a alunos e professor. Deve se combater a criminalidade com medidas preventivas, queremos sentir segurança ao ver um policial.
O que a gente aprende desde pequeninos é que não se combate um crime com outro crime, que violência gera violência. Parece que aqueles que deveriam nos proteger não sabem disso, não aprenderam ou esqueceram.
A sociedade quer proteção, quer sentir –se protegida ao andar pelas ruas, ao sair ou chegar em casa, queremos proteção e não sermos confundidos com traficantes por simplesmente recebermos uma sacola de roupa suja.
Basta! Medo, até quando?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sonhar não tem Preço

Esta cada dia mais difícil sonhar, até parece que sonhar tem preço!
Quanto vale os teus sonhos? Custa caro ou o prazer de sonhar não pode ser avaliado em cifras?
Quando criança os sonhos iluminam nossas vidas, a gente acredita em príncipe encantado, em papai noel, em fadas, em duendes...Quando crescemos, simplesmente esquecemos que é possível acreditar um pouco mais no impossível, ou pelo menos distante.
Há pessoas que até acreditam sonhar, desejam constriur a casa própria, comprar um carro novo, rever uma pessoa querida, ganhar na loteria. Mas a verdadeira essência do sonho fica adormecida, esperando o momento ideal para desabrochar como uma rosa, exalar o perfume doce e agradável da conquista.
É possível sim que os sonhos se tornem reais, a gente só precisa acreditar mais no impossível, no inacreditável. Deixar de lado o que a nossa realidade nos mostra, porque podemos ser mais, podemos fazer mais, se sonharmos mais, porque sonhar não tem preço!

Motivação influencia resultados em testes de QI, diz estudo

Resultados de testes de QI estão sujeitos a diferentes variáveis, mostra estudo.
Testes de inteligência - também conhecidos como testes de QI - medem tanto motivação quanto habilidade mental, segundo pesquisadores americanos.
A equipe de psicólogos da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, Estados Unidos, concluiu que um resultado alto no teste de QI requer inteligência e motivação, porém, um resultado baixo pode indicar a falta de apenas um dos dois fatores.
Incentivos oferecidos às pessoas testadas melhoraram significativamente os resultados dos testes.
O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Estudo

Como parte do trabalho, a equipe analisou estudos anteriores sobre como incentivos materiais afetaram o desempenho de mais de duas mil pessoas que fizeram testes de QI.
Eles concluíram que os incentivos melhoraram todos os resultados, mas particularmente para aqueles participantes que tinham pontuações menores no teste.
Depois, os mesmos pesquisadores testaram como a motivação influenciou os resultados de testes de QI e também previsões de inteligência e desempenho no futuro.
Usando dados de um estudo de longa duração que acompanhou 250 meninos da adolescência ao início da vida adulta, os psicólogos concluíram que alguns indivíduos se esforçam mais do que outros em situações onde os incentivos são baixos.
O psicólogo James Thompson, da University College London, disse que já se sabia que resultados de testes de QI eram reflexo de habilidade nata e outras variáveis.
"A vida é um teste de inteligência e de personalidade", disse Thompson. "O resultado (de um teste de) QI contém elementos de ambos, mas principalmente inteligência".
"Se um teste de QI não motiva alguém, isso já é, em si, uma boa previsão".

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2011/04/110426_iq_test_motivation_mv.shtml

Cérebro fica mais ativo em interações com pessoas do mesmo status social

Cientistas afirmam que cérebro reage de maneira diferente de acordo com status de outras pessoas .
Nosso cérebro tende a ficar mais ativo quando nos relacionamos com pessoas que julgamos pertencer a um nível socioeconômico semelhante ao nosso, dizem especialistas do Instituto Nacional de Saúde Mental, nos Estados Unidos.
Os especialistas dizem que este comportamento é determinado pela percepção que as pessoas têm das outras à sua volta. Seu trabalho foi publicado na revista científica Current Biology.
Estudos anteriores já haviam constatado que macacos se comportam desta forma, mudando seu comportamento em interações com outros macacos de acordo com sua percepção da posição do outro animal no grupo.

Estudo

Como parte do experimento, 23 pessoas com diferentes níveis sociais receberam informações sobre outros indivíduos também com status sociais variados.
A equipe usou exames de ressonância magnética para medir a atividade na região do cérebro conhecida como striatum ventral, associada à sensação de prazer.
Os cérebros dos participantes que achavam ser de status social e econômico mais alto apresentaram maior atividade em relação a outros indivíduos tidos como do mesmo nível. Cérebros de voluntários com status mais baixo ficaram mais ativos em resposta a indivíduos percebidos como de status semelhante.

Primeiras Avaliações
"A forma como interagimos e nos comportamos em relação às pessoas que nos cercam é determinada, com frequência, pelo seu status social em relação ao nosso", disse a responsável pelo estudo, Caroline Zink.
"Portanto, informações sobre status social são muito importantes para nós".
A especialista acrescentou que status socioeconômico não se baseia somente em dinheiro, mas pode também incluir fatores como habilidades, proezas e hábitos.
Comentando o estudo, a psicóloga Jane McCartney, membro da British Psychological Society, disse:
"As primeiras avaliações (que fazemos do outro) são muito importantes para todos, porque estão associadas a status, aparência e dinheiro".
"Trata-se de decidir se esta pessoa é do mesmo status e o que você precisa fazer para assegurar que ela sabe que você é de um nível igual", disse McCartney.
Segundo a psicóloga, a avaliação também tenta determinar que papel a outra pessoa pode ter na sua vida.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2011/05/110429_cerebro_status_mv.shtml

A Escola e os Pais - uma relação que tem tudo para dar certo

Atualmente se discute muito a participação dos pais no ambito escolar. Por um lado temos a importância e os benefícios acarretados quando os pais de alunos se tornam mais participativos, e por outro lado a falta de tempo e preparo desses pais para participarem da vida escolar de seus filhos.
A verdade é que muitos pais não possuem conhecimento suficiente para auxiliar seus filhos com a lição, não possuem tempo para ir as reuniões e eventos promovidos pela escola. Existe uma distância entre pais e escola.
Como um orgão de responsabilidade social a escola tem por obrigação de se adaptar às neessidades da sociedade, ao aproximar pais de alunos ao ambiente escolar resgata valores, os alunos tem melhor rendimento, melhor comportamento. Os resultados passam a ser visíveis, o retorno é imediato.
Vale a pena investir na família do aluno, porque ele traz na sua mochila os valores morais e éticos que aprendeu e aprende em casa.
A escola tem muito à oferecer aos pais: cursos, palestras, gincanas, dar oportunidades para os pais ensinaram também o que sabem. Lembrando que a maioria trabalha, não adianta oferecer cursos e palestras somente num horário, deve oferecer em vários horários e de curta duração, com linguagem acessível, respeitando o limite dos pais.
A escola e os pais podem ter uma relação de intimidade que tem tudo para dar certo. E quem ganha com isso é toda sociedade.

Ambiguidade

Ambiguidade ou anfibologia - consiste no duplo sentido causado pela má construção da frase. EX.: Peguei o bonde correndo. (Quem estava correndo, o bonde ou eu?).
Geralmente o pronome possessivo seu (e variações) pode causar ambiguidade de sentido. Por exemplo: Carlos foi ao cinema com sua namorada. Nessa frase fica difícil identificar se a namorada é de Carlos ou da pessoa com quem está falando. Para evitar o duplo sentido, usam-se as formas dele (e variações), de você ou do senhor. A frase deve ficar assim: Carlos foi ao cinema com a namorada dele.

"O professor falou com o aluno parado na sala"
Neste caso a ambiguidade decorre da má construção sintática deste enunciado. Quem estava parado na sala? O aluno ou o professor? A solução é, mais uma vez, colocar "parado na sala" logo ao lado do termo a que se refere: "Parado na sala, o professor falou com o aluno"; ou "O professor falou com o aluno, que estava parado na sala".

"A polícia cercou o ladrão do banco na rua Santos."
O banco ficava na rua Santos, ou a polícia cercou o ladrão nessa rua? A ambiguidade resulta da má colocação do adjunto adverbial. Para evitar isso, coloque "na rua Santos" mais perto do núcleo de sentido a que se refere: Na rua Santos, a polícia cercou o ladrão; ou A polícia cercou o ladrão do banco que localiza-se na rua Santos"

"Pessoas que consomem bebidas alcoólicas com frequência apresentam sintomas de irritabilidade e depressão."
Mais uma vez a duplicidade de sentido é provocada pela má colocação do adjunto adverbial. Assim, pode-se entender que "As pessoas que, com frequência, consomem bebidas alcoólicas apresentam sintomas de irritabilidade e depressão" ou que "As pessoas que consomem bebidas alcoólicas apresentam, com frequência, sintomas de irritabilidade e depressão".

Ao fazer uma redação é importante revisar cuidadosamente o texto para que ele seja o mais claro possível.

Pleonasmo

Pleonasmo é a repetição, por meio de palavras diferentes, algo que já foi mencionado com o objetivo de enfatizar uma palavra ou expressão.
Com frequencia a gente sempre diz: "Vi com meus próprios olhos." É óbvil que a gente vê com os olhos, basta apenas dizer: "eu vi".
Alguns exemplos de pleonasmo:

Cego dos olhos
Maluco da cabeça
Subir para cima
Descer para baixo
Entrar para dentro
Sair para fora
Hemorragia de sangue
Acabamento final
Conviver junto
Gritar alto
Certeza absoluta
Elo de ligação
Prefeito municipal
Estreia pela primeira vez

Texto Argumentativo

Texto argumentativo é o texto que defendemos uma ideia, opinião ou ponto de vista, buscando fazer com que nosso leitor aceite a nossa forma de pensar.
Num texto argumentativo, distinguem -se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas .
Tese é a ideia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.
Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? Ao responder os por quês, temos o nossos argumentos.
As estratégias argumetativas são todos os recursos ( verbais e não verbais) utilizados para persuadir o leitor ou ouvinte.

Linguistica

Linguistica é o estudo científico da linguagem. Ciência que se ocupa do estudo da linguagem humana manifestada pelas diferentes línguas. Entende-se por língua, o instrumento de comunicação, duplamente articulado e que é (ou foi) utilizado por uma determinada comunidade para veicular conhecimentos sobre a experiência humana. O conceito de língua como sistema de comunicação constituído por signos, determinado histórica e socialmente, é um conceito relativamente novo nos
estudos linguísticos.
A palavra linguística aparece pela primeira vez em França (linguistique), em 1826 e em 1837aprece o vocábulo inglês linguistic, só mais tarde linguistics. Em Portugal, em meados do século XIX, o termo glotologia é mais usado do que linguística para designar a ciência da linguagem.
A terminologia ainda hoje usada nos estudos linguísticos nas línguas europeias e não só, é testemunho de como a reflexão linguística é grandemente devedora dos conhecimentos gramaticais greco-latinos. Na filosofia grega, a especulação sobre a origem das palavras revestiu-se de particular importância. Duas escolas antagônicas dominaram o palco da discussão: os naturalistas que defendiam uma relação intrínseca entre o som e o sentido, entre as palavras e as coisas, e os
convencionalistas que defendiam a relação arbitrária. No Crátilo, diálogo de Platão, os personagens vestem a pele de partidários destas duas posições. Aristóteles em Periérmeneias e na Poética distingue os elementos do lógos e da lexis. Numa perspectiva lógico-semântica, identifica, na esteira
de Platão, ónoma (nome) e rhéma (verbo), que constituem o lógos apophantikós (frase declarativa).
Disponível em: http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/L/linguistica.htm

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Tempo e o Agora

A humanidade parece estar sem tempo, ou melhor, todo mundo acha que falta tempo, que o tempo passa depressa demais e não dá tempo para fazer tudo o que queremos ou pelo menos precisamos, que o tempo é escasso demais.
Mas será que a falta de tempo não se dá por haver tantas opções de coisas que podemos fazer num único dia, como se o amanhã não fosse existir?
Em certas circunstâncias o tempo pode ser um aliado, pode ser um vilão, pode permitir como pode cessar e pode surpreender.
Devemos desfrutar do tempo agora, pois o agora é o nosso tempo mais importante, este momento é o mais importante, talvez me falte tempo para terminar de escrever ou falte tempo para você terminar de ler.
O agora é o tempo mais precioso que temos e o que fazer com ele, com tantas tarefas, com tantos lugares para ir, com tantas pessoas para falar,para ouvir, com tantas coisas que queremos aprender de uma única vez, com tantos sonhos para gente realizar, com tantos amores para amar...
O tempo e o agora cruza-se em nossa frente, agora é tempo rever nossos compromissos, nossos sonhos, nossos amores e descobrir o que realmente é importante fazer agora.

Palavras Homônimas

Duas os mais palavras são homônimas quando apresentam identidade de sons ou de forma, mas diversidade de significado. As palavras homônimas podem ser:


  • Homógrafas - Possuem grafia igual, a mesma forma de escrever. Mas são pronunciadas de maneira diferente, possui outra sonoridade.
    olho (substantivo) / olho (verbo)
    seco (adjetivo) / seco (verbo)
    colher ( substantivo) / colher (verbo)

  • Homófonas - Possuem o mesmo som, mas a grafia é diferente.
    acento (sinal gráfico) / assento (banco)
    sessão (reunião) / seção (repartição) / cessão (verbo ceder)
    concerto (harmonia) / conserto (ato de consertar)

  • Perfeitas - Possuem o mesmo som e a mesma grafia, lembrando que o significado é diferente. Ocorrem classes gramaticais diferentes.
    são (verbo ser) / são ( sadio- adjetivo) / são ( substantivo)
    o rio (substantivo) / eu rio (verbo)
    a cobra( substantivo) / ele cobra (verbo)

Id, Ego, Superego

Entre os anos de 1920 e 1923, Sigmund Freud reformula a teoria do aparelho psíquico e introduz os três componentes básicos estruturais da psique: id, ego, superego referindo-se aos três sistemas da personalidade.De acordo com a teoria estrutural da mente, o id, o ego e o superego funcionam em diferentes níveis de consciência. Há um constante movimento de lembranças e impulsos de um nível para o outro.
Id - Contém tudo que é herdado, que se acha presente no nascimento e está presente na constituição, acima de tudo as pulsões que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob formas que nos são desconhecidas. O id é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano. Regido pelo "princípio do prazer", com função de descarregar as tensões biológicas. O id seria o reservatório de enegia de toda personalidade.
Ego - O ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. O ego se desenvolve a partir do id, à medida que a pessoa vai tomando consiência de sua própria identidade e vai aprendendo a aplacar as constantes exgências do id. O ego protege o id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações.É governado pelo "princípio de realidade" , é a parte racional da alma .
O ego ou o "eu" é a consciência, pequena parte da vida pisíquica, subtraída aos desejos do id e à repressão do superego.
Superego - Esta útima estrutura da personalidade se desenvolve a partir do ego. O superego atua como juiz ou censor sobre as atividades e os pensamentos do ego, é o depósito dos códigos morais, do modelo de conduta e dos parâmetros que cosntituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observação e formação de ideais. É a parte irascíavel da alma, corresponde ao "vigilante".
O superego, também inconsciente, faz censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instntos e desejos. É o orgão da repressão.

A teoria de Piaget - Desenvolvimento Cognitivo

Até pouco tempo, no início do século XX, assumia-se que as crianças pensavam e raciocinavam da mesma maneira que os adultos. As pessoas acreditavam que as diferenças entre os processos cognitivos entre crianças e adultos era sobretudo de grau: os adultos eram superiores mentalmente, do mesmo modo que eram fisicamente maiores. Mas os processos cognitivos básicos ao longo da vida eram os mesmos.
Piaget revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo partindo de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas cuidadosas com seus próprios filhos e outras crianças, concluindo que, em muitas questões cruciais, as crianças não pensam como os adultos. Por ainda lhes faltarem certas habilidades , a maneira de pensar é diferente, não somente em grau, mas também em classe.
Os pressupostos básicos de sua teoria sao: o interacionismo, a ideia de construtivismo sequencial e os fatores que inteferem no desenvolvimento. A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas. Essa interação com o ambiente faz com que o indivíduo construa estruturas mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar.
O eixo central da teoria de Piaget é, portanto, a interação do organismo (indivíduo) com o meio. Essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo indivíduo ao longo da vida.

sábado, 7 de maio de 2011

Ser Mãe

A emoção de ser mãe é incrível,
é a realização de um sonho de menina,
é doar-se por inteiro a cada manhã,
é sorrir das brincadeiras de criança
quando no fundo queremos chorar
é correr sem parar para alcançar nossos filhos
é proteger do perigo
escondendo-os em nosso abrigo.

Ser mãe é aprender com os pequeninos
é cantar cantigas de criança
é dançar na chuva
é ser feliz,

Ser mãe é amar
quem um dia vai criar asas e voar
Ser mãe é educar
mesmo que a gente saiba muito pouco
Ser mãe é ser solidária
e perceber que nossos filhos também podem sofrer
e ter probemas de gente grande
Ser mãe é ser amiga
estar sempre pronta para ouvir, dar conselhos e ajudar
Ser mãe é adoecer por dentro com nossos filhos
é resgatar a nossa fé e clamar ao Senhor pela cura
e agradecer todos os dias pela vida, pela saúde,
por cada gesto, cada sorriso, cada emoção
Ser mãe é ser mãe
Seja mãe maluquinha, complicada, séria, irreverente ou mãe presente
Mãe é sempre mãe,
e o amor de mãe é o maior do mundo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Analfabetismo Funcional e Letramento

A Unesco define como analfabeto funcional toda pessoa que sabe escrever seu próprio nome, assim como ler e escrever frases simples, efetuar cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar idéias no papel por meio da escrita nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.
A questão não é mais apenas saber se as pessoas conseguem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes de fazer com essas habilidades!
O importante é que as pessoas tenham a capacidade de interpretar o que leu e expressar seus sentimentos e idéias por meio das palavras e códigos.
Analfabetismo: Corresponde à condição dos que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares (números de telefone, preços etc.).
Alfabetismo: capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social.
Letramento é o termo que vem sendo usado para designar esse conceito de alfabetismo, que corresponde ao literacy, do inglês, ou ao littératie, do francês, ou ainda ao literacia, em Portugal.

QUANTOS PORQUÊS, POR QUÊ?

Por que, porque, por quê ou porquê?
Vamos entender o uso correto segundo a gramática.

Por que (separado, sem acento)
Utiliza-se nas interrogativas, sejam diretas ou indiretas. É um advérbio interrogativo. Exemplos: Por que ele foi embora? (interrogativa direta)
Queremos saber por que ele foi embora. (interrogativa indireta)

Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.
Queremos saber por que motivo ele foi embora.

Por que pode também equivaler a pelo qual, pela qual pelos quais, pelas quais, sendo o que, nesse caso, um pronome relativo. Exemplo:

Aquele é o quadro por que ela se apaixonou.

Dica: Substitua por que por "pelo qual, pelos quais, pela qual ou pelas quais":
Aquele é o quadro pelo qual ela se apaixonou.



•Porque (junto, sem acento)
Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa. Exemplos:

Ele foi embora porque cansou daqui.
Não vá porque você é útil aqui.

Dica: Substitua porque por "pois".
Ele foi embora pois se cansou daqui.

Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade:
Ele mentiu porque o deixassem sossegado.


•Por quê (separado, com acento)
Em final de frase ou quando a expressão estiver isolada, usa-se por quê. Exemplos:

Ele foi embora por quê?
Você é a favor ou contra? Por quê?


•Porquê (junto, com acento)
Equivalendo a causa, motivo, razão, porquê é um substantivo. Neste caso ele é precedido pelo artigo o. Exemplo:

Não quero saber o porquê de sua recusa.

Dica: Substitua "porquê" por "motivo
Não quero saber o motivo de sua recusa

Fonte: http://educacao.uol.com.br/portugues/por-que-porque-por-que-ou-porque-o-uso-correto-segundo-a-gramatica.jhtm".

ENSINO A DISTÂNCIA - VANTAGENS E DESVANTAGENS

Atualmente existem inúmeras instituições de ensino a distância, conhecidos como EAD. Existem cursos de nível fundamental, médio, técnico, profissionalizante, e os mais procurados, os de ensino superior, e não para por ai, seguindo cursos de pós graduação.
São tantas opções, mas há pessoas que sentem insegurança quanto ao EAD. O primeiro passo e mais importante é conhecer a instituição ao qual pretende estudar, se é reconhecida pelo MEC.

VANTAGENS


  • Valor da mensalidade acessível

  • 80% da carga horária do curso você estuda em casa, na hora que tiver disponibilidade

  • As aulas são ministradas via satélite ou internet

  • Você é acompanhamento por professor

  • Todas suas dúvidas são esclarecidas

  • Excelente material didático

  • Você terá interação com outros alunos por forum e chat

DESVANTAGENS



  • Você é responsavel por sua aprendizagem

  • Precisa gostar de ler muito e se dedicar por completo

  • Precisa ter acesso constante a internet

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A ERA DO POLITICAMENTE CORRETO

A preocupação atual com o termo politicamente correto trouxe uma visão inovadora da maneira como podemos usufruir do nosso querido planeta, desgastando-o o mínimo possível.
Vivemos num país em desenvolvimento, com constantes transformações economicas e sociais. Grandes empresas já nascem forte, liderando o mercado consumidor. Aos poucos a sociedade vai aceitando e inserindo - se às novas normas e regras.
Tal transformação não acontece do dia para a noite, é um processo que exige aprendizagem de ambas partes, por um lado o fabricante, por outro o consumidor.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

HISTÓRIA DA LINGUA PORTUGUESA

A língua Portuguesa tem como origem o latim, falado por um povo de cultura rústica, que vivia no centro da península Itálica (chamada Lácio), com o decorrer do tempo, teve um papel importante na história da civilização ocidental. Com as guerras e as conquistas romanas, expandiu-se por toda a Europa.
O latim clássico era a língua escrita utilizada nas obras dos escritores latinos( Cícero, Horácio, César, Virgílio); caracterizava-se pelo vocabulário apurado, correção gramatical, elegância de estilo.
O latim vulgar era a língua falada pelas pessoas de classes inferiores da sociedade romana, formadas pela imensa multidão de pessoas incultas, que não tinham preocupação artística ou literária, e usavam a língua como forma de comunicação prática.
No intercâmbio diário entre a grande população, o latim vulgar funcionava como uma língua viva, conquistando espaço na política econômica, matizando-se conforme as situações de comunicação e os meios sociais.
Assim, o latim vulgar não só se definiu em contraste ao latim clássico, mas tornou-se uma unidade linguística, desenvolvendo-se na história da sociedade, diversificando-se em dialetos sociais, diacronicamente, em uma continuidade de mudanças constantes.
A língua de Roma difundiu-se e cresceu na Itália e em outros territórios conquistados pelos romanos.
Em consequência, o latim vulgar surgiu com novos dados, variando-se conforme o espaço. As condições sociais e econômicas também se diversificaram, ocorrendo, necessariamente, certa diversidade linguística.
Os povos dominados absorveram o falar dos romanos, que se misturou com os falares regionais, originando as linguas neolatinas.
Há dez línguas românicas: o português, o espanhol, o catalão, o francês, o provençal, o italiano, o reto-romano, o dalmático, o romeno e o sardo.
Essas línguas estão assim distribuídas:
• português, falado em Portugal, no Brasil, na Ilha da Madeira, no arquipélago dos Açores, nas antigas e atuais colônias portuguesas da África, da Ásia e da Oceania;
• espanhol, falado na Espanha e em suas colônias, em quase toda a América do Sul à exceção do Brasil e das Guianas, na América Central, no México, em algumas ilhas do arquipélago das Antilhas e nas Filipinas;
• catalão, falado na Catalunha, nos vales de Andorra, no departamento francês dos Pirineus orientais, na zona oriental de Aragão, na maior parte de Valência, nas ilhas Baleares e na cidade de Alguer, situada na costa noroeste da Sardenha;
• francês, falado em quase toda a França, exceto no sul e na Bretanha, em suas colônias da Ásia, da África, da América e Oceania, na Bélgica e Congo Belga, na Suíça, em Mônaco, no Canadá, na Luisiânia e no Haiti;
• provençal, falado no sul da França (Provença);
• italiano, falado na Itália e nas ilhas adjacentes (Córsega, Sicília, etc.), nas antigas colônias italianas da Ásia e da África, e em S. Marinho;
• reto-romano, rético ou ladino, falado no Tirol, no Friul e no cantão dos Grisões (Suíça);
• dalmático, outrora falado na Dalmácia;
• romeno ou valáquio, falado na Romênia e na parte da Macedônia, próxima ao Monte Olimpo;
• sardo, falado na Sardenha
O início do período de evolução da língua portuguesa, historicamente, data do século IX. Essa época é chamada de galego. Os documentos escritos em galego-português são datados do século XII. Inicia-se, então, a fase memorável da história da nossa língua.
A língua portuguesa surgiu do latim vulgar introduzido pelos romanos na Lusitânia, região da península Ibérica.
Leite de Vasconcelos (apud COUTINHO, 1976, p. 56) divide a história da língua portuguesa em três grandes épocas: pré-histórica, proto-histórica e histórica.
A pré-histórica começa com as origens da língua e se prolonga até o século IX, quando surgem os primeiros documentos latino-portugueses.
É reduzido o material linguístico dessa época, devido às escassas inscrições. Só por conjetura é que se pode formar uma ideia do romance então falado.
A proto-histórica estende-se do século IX ao XII. Os textos, que então aparecem, são todos redigidos em latim bárbaro. Neles, porém, de quando em quando, encontram-se palavras portuguesas, o que já evidencia a existência do dialeto galaico-português nesse tempo.
A histórica inicia-se no século XII, em que os textos ou documentos aparecem inteiramente redigidos em português. Anteriormente, a língua era apenas falada.
A época histórica comporta uma divisão em duas fases: a arcaica, (do século XII ao XVI) e a moderna (do século XVI para cá). No limiar desta fase, o fato literário de maior importância é a publicação de Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões. Constitui esta obra a verdadeira epopeia nacional portuguesa. Nela se acham retratados o espírito de aventura, a resistência no sofrimento, as qualidades guerreiras, o heroísmo, isto é, todas as grandes virtudes da nação portuguesa.
O século XVI apresenta-se como o verdadeiro século de ouro da literatura portuguesa. É que aparecem nele os maiores escritores que Portugal tem possuído. Os vários gêneros literários encontram então cultores importantíssimos. Surge também a gramática disciplinando a língua.
Basta citar na história João de Barros, Diogo do Couto e Damião de Góis; na tragédia, Antônio Ferreira; na comédia, o mesmo Ferreira, Sá de Miranda, Jorge de Vasconcelos e o imortal Camões; nos autos, Gil Vicente, Antônio Ribeiro Chiado e Antônio Prestes; nas viagens, Fernão Mendes Pinto; em assuntos morais e piedosos, fr. Amador Arrais, fr. Heitor Pinto e fr. Tomé de Jesus; no romance, Bernardim Ribeiro e Francisco de Morais; na gramática, Fernão de Oliveira e João de Barros; na poesia lírica, Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Diogo Bernardes; na poesia épica, o maior gênio da nacionalidade portuguesa – Luís de Camões, e Jerônimo Corte Real.
Com os novos descobrimentos, Portugal ampliou muito o império de sua língua, levando-a para os vastos territórios conquistados (África, América e Oceania). Na sua trajetória, a língua portuguesa conseguiu manter uma forte unidade, principalmente nas variantes da Europa e na América.
A partir do século XV, Portugal apresenta uma total unidade linguística, e o português se sobrepõe como língua representativa de uma nação e de um povo, completamente liberto de quaisquer resquícios galegos. Essa época corresponde também à notável expansão da língua portuguesa, graças à intrepidez dos grandes navegadores lusos (Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral) que, junto às conquistas portuguesas, levaram sua língua às mais longínquas partes do mundo.
Os descobridores portugues trouxeram para o Brasil a cultura e a língua portuguesa. Esta foi enriquecida com vocábulos de origem indígena, africana e de outros povos imigrantes.
A língua portuguesa é atualmente a quinta mais falada no mundo e com a globalização seu estudo em outros paises vem aumentando.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A HISTÓRIA DO TRÂNSITO E A LINGUAGEM COMO CONDUTORA

Desde a antiguidade os romanos e gregos já sofriam o caos de um intenso trânsito, as ruas das cidades eram estreitas e havia grandes congestionamentos. Logo perceberam a necessidade de buscar alternativas para resolver o problema.
Os romanos criaram leis para regulamentar o trafego de veículos, proibindo a circulação em certas horas do dia, criando as primeiras sinalizações, marcos quilométricos e indicadores de sentido.
A partir desse momento percebe-se a importância da linguagem como fonte de comunicação entre a sociedade e suas necessidades. O trânsito é um elemento da sociedade, logo existe a necessidade de que este trânsito seja organizado e para que seja organizado é necessário fazer uso dos instrumentos lingüísticos.
Hoje nossas estradas não são as melhores do mundo, mas imagine a total ausência dos sinais, das placas indicando as direções, das marcas viárias, dos semáforos... Seria uma loucura se o homem não fizesse uso da linguagem para garantir um pouco mais de segurança no trânsito de veículos e pedestres.
A linguagem é um fator imprescindível para que o tráfego de veículos e pedestres possa fluir tranquilamente pelas vias públicas. De certa forma a linguagem é quem conduz o trânsito, porém é uma pena que o homem muitas vezes seja tão imprudente a ponto de ignorar placas, avisos e leis de trânsito.
Referência
Historia do Transito, acesso em
16/09/2010http://www.escoladetransito.se.gov.br/modules/tinyd0/index.php?id=12