Podemos dividir o latim:
- Arcaico ( séc. III - séc. I a. C.) Registros de isncrições antigas em monumentos e objetos. Surgem autores como: Plauto e Terêncio (comediógrafos), Catão ( tratadista) e Ênio (poeta).
- Clássico ( séc. I a. C. - ano 14 d. C.) Idade dourada da literatura latina. Cícero (orador). César (cronista) Tito Lívio (historiador), etc.
- Pós Clássico (séc. I - séc. II d. C.) Autores: Pedro, Sêneca, Petrônio, Marcial etc.
Latim Vulgar - Língua falada pelo povo, chamada de sermo vulgaris. Apresentava um vocabulário simples, não-erudito, com elementos de idiomas estrangeiros.
A expansão do Império Romano espalhou o latim por toda a Europa e o latim vulgar terminou por dialetar-se, com base no lugar em que se encontrava o falante. O latim vulgar evoluiu gradualmente de modo a tornar-se cada uma das distintas línguas românicas, um processo que continuou pelo menos até o século IX. Tais idiomas mantiveram-se por muitos séculos como línguas orais, apenas, pois o latim ainda era usado para escrever. Por exemplo, o latim foi a língua oficial de Portugal até 1296, quando foi substituído pelo português. Estas línguas derivadas, como o italiano, o francês, o espanhol, o português, o catalão e o romeno, floresceram e afastaram-se umas das outras com o tempo. Dentre as línguas românicas, o italiano é a que mais conserva o latim em seu vocabulário, enquanto que o sardo é o que mais preserva a fonologia latina. Embora não seja uma língua românica, o inglês sofreu forte influência do latim. Sessenta por cento do seu vocabulário são de origem latina, em geral por intermédio do francês.
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