terça-feira, 10 de maio de 2011

Ambiguidade

Ambiguidade ou anfibologia - consiste no duplo sentido causado pela má construção da frase. EX.: Peguei o bonde correndo. (Quem estava correndo, o bonde ou eu?).
Geralmente o pronome possessivo seu (e variações) pode causar ambiguidade de sentido. Por exemplo: Carlos foi ao cinema com sua namorada. Nessa frase fica difícil identificar se a namorada é de Carlos ou da pessoa com quem está falando. Para evitar o duplo sentido, usam-se as formas dele (e variações), de você ou do senhor. A frase deve ficar assim: Carlos foi ao cinema com a namorada dele.

"O professor falou com o aluno parado na sala"
Neste caso a ambiguidade decorre da má construção sintática deste enunciado. Quem estava parado na sala? O aluno ou o professor? A solução é, mais uma vez, colocar "parado na sala" logo ao lado do termo a que se refere: "Parado na sala, o professor falou com o aluno"; ou "O professor falou com o aluno, que estava parado na sala".

"A polícia cercou o ladrão do banco na rua Santos."
O banco ficava na rua Santos, ou a polícia cercou o ladrão nessa rua? A ambiguidade resulta da má colocação do adjunto adverbial. Para evitar isso, coloque "na rua Santos" mais perto do núcleo de sentido a que se refere: Na rua Santos, a polícia cercou o ladrão; ou A polícia cercou o ladrão do banco que localiza-se na rua Santos"

"Pessoas que consomem bebidas alcoólicas com frequência apresentam sintomas de irritabilidade e depressão."
Mais uma vez a duplicidade de sentido é provocada pela má colocação do adjunto adverbial. Assim, pode-se entender que "As pessoas que, com frequência, consomem bebidas alcoólicas apresentam sintomas de irritabilidade e depressão" ou que "As pessoas que consomem bebidas alcoólicas apresentam, com frequência, sintomas de irritabilidade e depressão".

Ao fazer uma redação é importante revisar cuidadosamente o texto para que ele seja o mais claro possível.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu gostei de toda a explicação.